Elerson Gaetti Jardim Júnior; Luis Fernando Landucci; Ellen Cristina Gaetti Jardim; Karina Gerhardt Bianco; Silvia Linard Marcelino; Flávia Sukekava
O objetivo deste artigo foi avaliar a atividade antimicrobiana de plantas do cerrado brasileiro sobre cepas de referência de espécies bacterianas associadas às periodontopatias. Foram usados extratos vegetais, aquosos e hidroalcoólicos de 17 plantas típicas do cerrado, preparados e submetidos a testes de atividade antimicrobiana sobre Fusobacterium nucleatum ATCC 25586, Porphyromonas gingivalis ATCC 33277, Prevotella intermedia ATCC 2564 e Aggregatibacter actinomycetemcomitans ATCC 33384. Para a triagem inicial utilizou-se o método de difusão em ágar Wilkins-Chalgren acrescido de 0,5% de extrato de levedura, hemina, menadiona e 5% de sangue desfibrinado de cavalo inoculado previamente com 108 UFC da cepa bacteriana a ser testada, adicionando-se discos de papel de filtro impregnados com 20µl do extrato testado. Determinou-se a presença ou não de halo de inibição do crescimento bacteriano. Todos os extratos que apresentaram a mínima capacidade de inibir o crescimento bacteriano na triagem inicial foram submetidos a testes para avaliar a máxima diluição inibitória dos mesmos. Os resultados mostraram que os extratos das folhas de araçá, aroeira-do-sertão, guajuvira e de casca de jacarandá tiveram atividade inibitória frente a todos os microrganismos testados, embora o tempo de contato necessário para exercer essa atividade tenha variado significativamente de acordo com o extrato testado, destacando-se o extrato de araçá e a aroreira-do-sertão.
Palavras-chave: Extratos vegetais. Periodontite. Antimicrobianos. Prevenção
Saturday, December 28, 2024 23:51