José VALADARES NETO, Michele Silva CARVALHO, Eliete Neves da SILVA, Carlos ESTRELA
A Expansão Rápida da Maxila (ERM) é considerada, atualmente, um procedimento viável para o tratamento da atresia maxilar2, 6. Apesar dos benefícios advindos da ERM, os efeitos da intensidade da força aplicada sobre os dentes de ancoragem são considerados preocupantes, pois iatrogenias nos tecidos periodontais e pulpares têm sido relatadas.7 Numa perspectiva histórica, Marshall3, em 1993, foi um dos primeiros pesquisadores a demonstrar os efeios pulpares decorrentes da movimentação dentária induzida. Outros autores 1, 4, 5 também confirmaram a ocorrência de alterações pulpares em diferentes direções de movimentação ortodôntica. No entanto, a ausência de definição da relação entre a ERM e as alterações pulpares ainda persiste, sendo desconhecido o significado clínico desses possíveis achados. Neste estudo, 20 pré-molares superiores de adolescentes, extraídos por indicação ortodôntica serão empregados, sendo 10 dentes submetidos a ERM como procedimento inicial e os outros 10 dentes serão usados como controle. No grupo experimental, posteriomente ao período de expansão e contenção, e no grupo controle, os dentes serão extraídos e avaliados microscopicamente quanto às possíveis alterações pulpares. Desta forma, pretende-se analisar a presença ou não de alterações na polpa dentária que possam comprometer, em certa instância, a saúde e longevidade do elemento dentário de ancoragem, sugerindo, caso necessária, uma melhor conduta clínica nos planos de tratamento que utilizam a ERM.
Saturday, November 23, 2024 05:55