Rosana Villela CHAGAS, Cristiane Assis CLARO, Gerval de ALMEIDA, Weber URSI
O objetivo deste trabalho foi verificar se duas formas diferentes de ativação no aparelho expansor colado alterariam, de forma significante, a inclinação axial dos molares superiores permanentes e a quantidade de expansão. Foram selecionadas 28 crianças entre sete e dez anos de idade, sendo sete do sexo masculino e 21 do sexo feminino, da disciplina de Ortodontia do Curso de Odontologia da Universidade de Taubaté, apresentando atresia maxilar determinadas clinicamente. Antes do início do tratamento foram realizadas telerradiografias lateral e frontal, radiografias panorâmica e oclusal e modelos de estudo. Foram aleatoriamente divididas em dois grupos: grupo A (14 crianças) e grupo B (13 crianças). O grupo A foi submetido à ativação do aparelho expansor com um quarto de volta por dia e o grupo B com quatro quartos de volta por dia. Em ambos os grupos, a extensão final de abertura do parafuso expansor foi de 8mm, sendo esta medida obtida intrabucalmente, com paquímetro ortodôntico. Após o período de ativação, o expansor ficou estabilizado por 5 meses. Passado este período, os mesmos foram removidos e novas radiografias e modelos obtidos. Os pacientes receberam então placa de acrílico para contenção da expansão realizada. A partir dos modelos de estudo, foram obtidas medidas transversais entre os primeiros molares superiores através do aparelho tri-dimensional Zeiss (Mod. Numerex C100-N). Usando vários pontos de referência foi possível determinar os efeitos de inclinação axial nos primeiros molares permanentes, nos dois grupos, permitindo concluir-se que os efeitos de inclinação, nos dentes de ancoragem, foram semelhantes em ambos os padrões de ativação.
Palavras-chave: Dimensão transversal no arco superior. Expansão rápida. Expansão simétrica.
Saturday, December 28, 2024 08:44