Fausto Silva BRAMANTE, Renato Rodrigues de ALMEIDA
Este estudo cefalométrico objetivou comparar, por meio de telerradiografias em norma lateral, as alterações dentoesqueléticas decorrentes da utilização de três expansores maxilares: o tipo Haas, Hyrax e o colado, com a presença de cobertura acrílica na oclusal dos dentes superiores. A amostra constou de 64 pacientes portadores de mordida cruzada uni e bilateral. As radiografias foram realizadas em três fases distintas: no início do tratamento, imediatamente após a expansão e após três meses de contenção. De acordo com os resultados, imediatamente após a fase ativa, apenas o grupo do aparelho colado apresentou avanço significativo da maxila para anterior, enquanto que nos outros grupos, o avanço foi discreto. Depois do período de contenção, esse avanço retornou a valores próximos aos do início, não evidenciando diferenças significativas entre os três grupos de aparelhos. Além disso, ao final do período de contenção, a maxila deslocou-se inferiormente, ocasionando a rotação da mandíbula no sentido horário em todos os grupos, enquanto que a altura facial ântero-inferior sofreu um aumento significativo nos três grupos. Todavia, nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada na avaliação entre os três grupos, após esse período. Concluiu-se que o uso do aparelho expansor colado, utilizado com o intuito de prevenir alterações esqueléticas no sentido vertical e abertura da mordida anterior, não se justifica, pois ao final do período de contenção, não foram verificadas alterações significativas entre os três tipos de aparelhos.
Palavras-chave: Expansão Rápida da Maxila. Expansão Palatina. Controle Vertical.
Saturday, December 28, 2024 08:38