Murilo Sérgio P. BIZETTO, Hiroshi MARUO, Roberto Hideo SHIMIZU, Odilon GUARIZA FILHO
Muitos estudos correlacionam a respiração bucal com alterações dentofaciais e associam este modo respiratório com crianças que apresentam faces alongadas e estreitamento do arco maxilar. Os objetivos deste trabalho foram avaliar e comparar cefalometricamente as eventuais diferenças entre algumas grandezas que caracterizam os tipos faciais no sentido vertical em crianças na respiração bucal e nasal. Foram utilizadas 95 telerradiografias em norma lateral de crianças com faixa etária variando de 6,1 a 8,2 anos, com oclusão normal, ou má oclusão Classe I de Angle. A amostra foi dividida em 3 diferentes grupos faciais e cada grupo subdividido de acordo com o modo respiratório. Os resultados mostraram que no grupo 1, ou de face curta, não houve diferença estatisticamente significativa entre os subgrupos. Nos grupos 2 e 3, a variável AFA (altura facial anterior), foi a única que mostrou diferença estatisticamente significativa em função do modo respiratório, sendo que no grupo 3, ou com a face longa, esta diferença foi maior. Com estes resultados concluiu-se que em uma amostra de crianças com oclusão normal ou má oclusão Classe I de Angle, as que possuem respiração bucal e face longa, representam aumento na variável altura facial anterior.
Palavras-chave: Cefalometria. Respiração bucal. Tipo Facial.
Saturday, November 23, 2024 05:37