Melissa Feres DAMIAN, Fábio Eduardo WOITCHUNAS, Graziela Oro CERICATO, Fernando CECHINATO, Graziela MORO, Michele Elisabete MASSOCHIN, Florindo Luiz CASTOLDI
Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade e a correlação de dois índices de estimativa da maturação esquelética. Metodologia: foi utilizada uma amostra de 210 radiografias carpais e telerradiografias laterais, de arquivo, de pacientes de ambos os gêneros, com idade entre 7 e 18 anos. As radiografias carpais foram utilizadas na determinação do Índice de Maturação Carpal (IMC) e as telerradiografias laterais na determinação do Índice de Maturação Vertebral (IMV). Cada grupo de radiografias foi examinado e reexaminado por 4 avaliadores, para analisar a confiabilidade de cada índice, e ainda foi realizada a comparação entre os estágios do IMC e do IMV, para avaliar a correlação entre os índices. Resultados: os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significante entre os 4 observadores nas avaliações do IMC e do IMV (p menor que 0,00001), sendo as médias de correlação para o IMC de 95% na primeira e 93,5% na segunda avaliação, e para o IMV 84% na primeira e 74% na segunda avaliação. Na correlação intra-avaliadores também não houve diferença estatisticamente significante para nenhum dos avaliadores (p menor que 0,00001), onde a média para o IMC foi de 93,5% e para o IMV de 80%. Na comparação entre os índices, mais uma vez não houve diferença estatisticamente significante (p menor que 0,00001), sendo a correlação de 62% na primeira e de 80% na segunda avaliação. Conclusões: conclui-se que os dois índices mostraram-se confiáveis para estimar a maturação óssea e que há correlação entre os mesmos. Entretanto, sugere-se cautela na avaliação isolada pelo IMV.
Palavras-chave: Diagnóstico ortodôntico. Maturação esquelética. Radiografia carpal. Telerradiografia lateral. Vértebras cervicais.
Saturday, November 23, 2024 06:17