João Anselmo de Oliveira ALVES, Franklin Delano Soares FORTE, Fábio Correia SAMPAIO
Objetivo: verificar a prevalência de más oclusões e condições socioeconômicas de crianças de 5 e 12 anos na Unidade de Saúde da Família Castelo Branco III, em João Pessoa/PB. Metodologia: foram examinadas 49 crianças com idades de 5 e 12 anos. Os exames seguiram a metodologia da OMS (1997) e SB Brasil (2001), e utilizou-se o critério da OMS (1997) e o Dental Aesthetic Index (DAI). Resultados: constatou-se que a maioria das crianças já tinha frequentado consultório odontológico (principalmente os da rede pública). A presença de más oclusões foi observada em 33,3% das crianças de 5 anos de idade e 40,7% das de 12 anos, no entanto, não houve associação com o gênero em ambas as faixas etárias (p > 0,05). A maioria das mães apresentou escolaridade acima de 8 anos (80,8% para as crianças de 5 anos e 92,5% para as de 12 anos), relatando renda abaixo de dois salários mínimos, em ambas as faixas etárias estudadas. Observou-se acesso a insumos de higiene bucal (97,9% possuíam escovas) e uma boa frequência de escovação foi relatada (64,6% escovavam 3 ou mais vezes ao dia). Conclusões: não houve concordância entre os critérios adotados para definição de má oclusão e autopercepção em relação à aparência, ao tratamento e à mastigação. Diante disso, faz-se necessária a implementação de políticas públicas para prevenção e tratamento ortodôntico nessas crianças.
Palavras-chave: Má oclusão. Tratamento ortodôntico. Gênero.
Saturday, November 23, 2024 06:00