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Influência da flexão da base craniana nas más oclusões de Classe I, II e III: uma revisão sistemática

Kélei Cristina Mathias de ALMEIDA, Taísa Boamorte RAVELI, Camila Ivini Viana VIEIRA, Ary dos SANTOS-PINTO, Dirceu Barnabé RAVELI

Objetivo: o objetivo desse estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre as características morfológicas da base do crânio (flexão, comprimento anterior e comprimento posterior) e o desenvolvimento concomitante da má oclusão, comparando as diferenças do dimorfismo, etnia e idade. Métodos: os artigos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas bases de dados BBO, MEDLINE e LILACS, de 1966 a 2016. Uma avaliação qualitativa da metodologia dos artigos também foi executada. Resultados: ainda que a literatura seja abundante nesse assunto, somente 16 artigos foram selecionados para a presente revisão sistemática. O ângulo da base do crânio, por si só, não parece desempenhar papel significativo no desenvolvimento das más oclusões. De fato, o ângulo da base do crânio é relativamente estável dos 5 aos 15 anos. Conclusões: um ângulo mais obtuso na base do crânio, associado ou não a um comprimento maior, pode contribuir para o desenvolvimento da má oclusão de Classe II, divisão 1. Por outro lado, um ângulo mais agudo na base do crânio pode contribuir para um posicionamento mais anterior da mandíbula e para o desenvolvimento da má oclusão de Classe III.

Palavras-chave: Má oclusão. Cefalometria. Crescimento. Base do crânio.

Como citar: Almeida KCM, Raveli TB, Vieira CIV, Santos-Pinto A, Raveli DB. Influence of the cranial base flexion on Class I, II and III malocclusions: a systematic review. Dental Press J Orthod. 2017 Sept-Oct;22(5):56-66. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-6709.22.5.056-066.oar

Saturday, November 23, 2024 05:55