Clacir de Lourdes Londero Zenkner, Claudia Londero Pagliarin, Gabriele Pavanelo Perez, Fernando Branco Barletta
Objetivo: avaliar o uso de instrumentos rotatórios de níquel-titânio entre endodontistas do Rio Grande do Sul. Métodos: uma pesquisa foi realizada com todos os endodontistas cadastrados no Conselho Regional de Odontologia (CRO) desse estado. Resultados: um total de 430 questionários foi enviado pelos Correios, sendo que 106 retornaram (taxa de resposta: 25%). A grande maioria dos entrevistados (88,7%) informou já ter utilizado instrumentos rotatórios de níquel-titânio; desses, 44,3% receberam treinamento durante o curso de especialização. As principais vantagens associadas à instrumentação rotatória, em relação à manual, foram menor fadiga para o profissional/maior conforto para o paciente (29%); e instrumentação mais rápida (24,9%). O preço/custo foi a razão mais frequente para não usar ou parar de usar o sistema (55,8% e 59,3%, respectivamente). O problema mais frequentemente relatado foi a fratura da lima (54%). O maior tempo trabalhando como endodontista influenciou negativamente no uso dos instrumentos (p = 0,03), mas não afetou a ocorrência de fratura da lima. Conclusões: a maioria dos endodontistas do Rio Grande do Sul utiliza e reconhece os benefícios da instrumentação rotatória. No entanto, os altos custos envolvidos e a alta frequência de fratura da lima impedem um uso mais amplo dessa tecnologia.
Palavras-chave: Instrumentação. Endodontia. Difusão de inovações.
Como citar: Zenkner CLL, Pagliarin CL, Perez GP, Barletta FB. Use of nickel-titanium rotary instruments by endodontists in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Dental Press Endod. 2011 July-Sept;1(2):45-51.
Friday, December 27, 2024 23:54