|Mônica Elis Costa Gauer|Giovana Mongruel Gomes|Cristian Higashi|Osnara Maria Mongruel Gomes|João Carlos Gomes|
O uso de resinas compostas extra-claras tem aumentado significativamente na Odontologia restauradora em função dos tratamentos de clareação dentária. Igualmente à evolução dos materiais restauradores, os aparelhos fotoativadores encontram-se em crescente desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a microdureza superficial de uma resina composta extra-clara Charisma, cor SL (Heraeus Kulzer/Alemanha), quando fotoativada por quatro aparelhos, diferentes sendo um à base de lâmpada halógena G1 (grupo controle) - Optilux Demetron 401 (SDS Kerr/ EUA) e três aparelhos LEDs: G2 - L.E. Demetron I (SDS Kerr/EUA); G3 – EliparTM FreeLightTM (3M ESPE/EUA) e G4 – Coltolux LED (ColteneWhaledent/Alemanha). Foram confeccionados cinco corpos-de-prova (CP) para cada grupo avaliado. A resina composta foi fotoativada em um único incremento por 40 segundos. Em seguida, os CP foram armazenados na ausência de luz durante 24 horas. Posteriormente, foram submetidos ao teste de Microdureza Vickers (HV), através do microdurômetro digital HMV-2 (Shimadzu) nas superfícies de topo e de base. Os resultados mostraram, na superfície de topo, os seguintes valores em HV: G1= 42,28±1,09; G2= 41,66±0,93; G3= 40,54±0,87 e G4=37,19±0,85. Na superfície de base os valores em HV foram: G1= 33,80±4,58; G2= 36,81±0,70; G3= 32,79±0,98 e G4= 31,40±0,93. Através da análise estatística Análise de Variância (ANOVA) a 2 critérios e teste LSD para comparações múltiplas a 5%, foi constatado haver diferenças entre as posições topo (40,42±2,19) e base (33,70±3,01) e entre os aparelhos utilizados, com p menor que 0,0001. Concluiu-se que não houve diferença significante nos valores de microdureza Vickers apenas entre o G1 e G2. Em todos os grupos, os valores foram maiores nas superfícies de topo.
Palavras-chave: |Resinas compostas|Luz|Testes de dureza|
Saturday, November 23, 2024 05:36