|Marcelo Barbosa Ramos|Ana Paula Ribeiro Do Vale Pedreira|Thiago Amadei Pegoraro|Luiz Fernando Pegoraro|
Tradicionalmente, um dos cimentos mais utilizados na cimentação de núcleos e coroas tem sido o cimento de fosfato de zinco. Outros cimentos, como os cimentos ionoméricos e os ionoméricos modificados por resina, têm sido também utilizados na cimentação de núcleos e coroas, apresentando vantagens baseadas, principalmente, na sua capacidade de adesão às estruturas dentárias, baixa solubilidade e liberação de flúor, podendo atuar na inibição do desenvolvimento de cárie. Inicialmente indicados para a cimentação de próteses adesivas, os cimentos resinosos passaram a ser indicados para a cimentação de coroas, inlays/onlays e pinos de fibra. Porém, as diferentes formulações fornecidas pelos fabricantes e o grande número de marcas comerciais disponíveis dificultam a escolha do cimento pelo clínico. As diversidades técnicas tornaram difícil o seu manuseio, o que contribuiu para as variações em seu desempenho clínico e dificulta uma análise longitudinal criteriosa. O presente artigo tem como objetivo esclarecer ao clínico as variáveis envolvidas na cimentação adesiva, bem como auxiliá-lo em suas escolhas. A relação custo/benefício da cimentação adesiva deve ser analisada com cautela, e estudos clínicos controlados devem ser conduzidos para corroborar os dados laboratoriais acerca dos prováveis resultados clínicos em longo prazo.
Palavras-chave: |Adesividade|Cimentos resinosos|Propriedades mecânicas|
Saturday, November 23, 2024 06:00