Anderson Tadashi Samejima, Eduardo Sanches Gonçales, Osny Ferreira Jr e Paulo Sérgio Perri de Carvalho
Objetivo: avaliar a remodelação óssea de enxertos ósseos autógenos sinusais realizados com crista ilíaca ou calota craniana. Métodos: foram avaliadas radiografias de 24 indivíduos submetidos ao levantamento de seio maxilar, nos tempos pré-operatório (T1), pós-operatório imediato (T2) e pós-operatório tardio (T3). Mensurou-se, nas radiografias panorâmicas: a medida do osso remanescente, a partir da crista óssea do rebordo alveolar até o assoalho do seio maxilar (T1); a medida da altura óssea (rebordo + enxerto) imediatamente após a cirurgia para instalação dos implantes (T2); e a medida da altura óssea (rebordo + enxerto), depois de 1 a 5 anos com os implantes em função (T3). Resultados: em T2, o aumento sinusal médio no enxerto de crista ilíaca e no enxerto de calota craniana foi, respectivamente, de 12,60mm e 12,44mm, no lado direito; enquanto no lado esquerdo foi de 11,83mm e 11,89mm. Em T3, a média nos seios maxilares direitos foi de 10,00mm para o enxerto de crista ilíaca, e de 8,56mm para os de calota craniana; já nos seios maxilares esquerdos, a média foi de 8,83mm para o enxerto de crista ilíaca e de 7,83mm para o enxerto de calota craniana. Não houve diferença estatística entre os valores de altura óssea dos enxertos sinusais realizados com osso obtido da crista ilíaca ou da calota craniana (p < 0,05), nem no momento da instalação dos implantes, nem após o estímulo funcional. Conclusão: não existe diferença, do ponto de vista da manutenção da quantidade de levantamento de seio realizado, entre o enxerto ósseo autógeno de crista ilíaca e o de calota craniana.
Palavras-chave: Seio maxilar. Transplante ósseo. Ílio. Crânio.
Como citar: Samejima AT, Gonçales ES, Ferreira Jr. O, Carvalho PSP. Radiographic evaluation of autogenous bone sinus grafts after functional load. J Clin Dent Res. 2016 jan-mar;13(1):39-48. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2447-911x.13.1.039-048.oar
Saturday, November 23, 2024 05:35