|José Fernando Castanha Henriques|Mayara Paim Patel|Guilherme Janson|Marcos Roberto de Freitas|Denise de Carvalho Caffer|
Desde 1960, acredita-se que a má oclusão de Classe II, na maioria das vezes, vem acompanhada de atresia maxilar, portanto, além de corrigir a relação de Classe II é imprescindível que se faça um diagnóstico prévio, em busca de alterações no sentido transversal para realizar um adequado plano de tratamento. O problema transversal da maxila pode ser corrigido por expansores que promoverão alterações ortopédicas e ortodônticas. Entre inúmeros aparelhos, um dos mais difundidos é o expansor tipo Haas, desenvolvido em 1961. Esse aparelho atua por meio de uma ancoragem dentomucossuportada e promove alterações dentárias e esqueléticas, nos sentidos transversal, vertical e sagital. Para corrigir a má oclusão de Classe II de Angle, a ancoragem extrabucal é um dos métodos mais utilizados, com o intuito de evitar extrações dentárias. Entretanto, por se tratar de um aparelho que pode ser removível, é imprescindível a colaboração do paciente. Frente a essa dificuldade, diversos aparelhos fixos com ancoragem intrabucal, para distalizar os molares superiores, foram propostos, dentre os quais destaca-se o aparelho Jones Jig por sua facilidade de confecção, instalação e ativação. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o tratamento de um paciente com problemas transversais da maxila e má oclusão de Classe II, 1ª divisão, subdivisão direita. Para corrigir essas alterações foram utilizados o expansor de Haas e o aparelho Jones Jig associado ao aparelho fixo. O tratamento foi realizado em um curto período de tempo e os resultados foram satisfatórios, preenchendo os requisitos ortodônticos estéticos e funcionais.
Palavras-chave: |Expansão rápida da maxila|Expansor de Haas|Ancoragem intrabucal|Aparelho Jones Jig|
Saturday, November 23, 2024 05:52