|Myrna de Faria Magalhães Torres|Marisa Ferreira Bouças|Fernanda Ribeiro Carvalho|Bianca Rossi Coutinho|Sunny Yamaguche Nogueira Barreto|Ione Helena Vieira Portella Brunharo|
A mordida cruzada anterior, apesar de ter uma incidência baixa na população durante a dentadura decídua, pode evoluir para uma Classe III sem possibilidades de camuflagem, prejudicando a estética e a função do paciente durante o crescimento. Acontece geralmente nas dentaduras decídua e mista, como resultado principalmente do componente dentário (inclinação dos incisivos), podendo ter participação dos componentes esqueléticos do sistema ortognático. Alguns dos fatores etiológicos são traumatismos nos incisivos decíduos, com conseqüente deslocamento do dente permanente, atraso na esfoliação dos incisivos decíduos e desvio palatal do incisivo permanente na irrupção; dentes supranumerários; odontomas e deficiência no perímetro do arco superior. Por não ser passível de auto-correção, essa má oclusão se reveste de grande significado clínico, e seu diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais em pacientes infantis, devido à possibilidade de estar relacionada a um problema esquelético de Classe III. A proposta do presente relato clínico é enfatizar a importância do diagnóstico e tratamento precoces. Dentre os aparelhos utilizados para a correção da mordida cruzada anterior encontra-se o modelador elástico de Bimler C, o qual será abordado no presente trabalho.
Palavras-chave: |Mordida cruzada anterior|Tratamento precoce|Má oclusão Classe III|
Saturday, December 28, 2024 00:13