|Paulo Roberto Barroso Picanço|Cáris de Sá Barreto Callou|Renato Castro de Almeida|Gracemia Vasconcelos Picanço|Karina Maria Salvatore de Freitas|
Antes da utilização da tomografia computadorizada na Ortodontia, a visualização das fenestrações ósseas ou perdas ósseas só era possível durante as cirurgias periodontais, quando se tinha visão direta do tecido ósseo, ou durante estudos anatômicos em crânios secos. A tomografia computadorizada, como exame complementar na Ortodontia, tornou possível a visualização com precisão das áreas de fenestração e de integridade óssea, antes de iniciar o tratamento ortodôntico. O conhecimento da quantidade de espessura das corticais ósseas, na maxila e mandíbula dos pacientes, é importante no cálculo da quantidade de movimento possível para cada caso. O objetivo deste estudo foi destacar a importância da tomografia computadorizada (TC) na identificação de fenestrações ósseas antes e durante o tratamento ortodôntico, permitindo ao ortodontista esclarecer ao paciente os riscos e limitações que essa condição anatômica impõe ao tratamento ortodôntico. Por meio do relato de três casos clínicos, após revisão prévia da literatura, concluiu-se que: (1) as fenestrações ósseas não guardam relação com a doença periodontal, o trauma ou a doença sistêmica; (2) o diagnóstico definitivo das fenestrações ósseas só pode ser feito por meio da tomografia computadorizada; (3) o tratamento ortodôntico não pode ser apontado como o fator etiológico das fenestrações ósseas; (4) pacientes verticais são mais predispostos à fenestração óssea do que pacientes meso e braquifaciais.
Palavras-chave: |Fenestração óssea|Perda óssea|
Saturday, November 23, 2024 06:19