|André Luiz de Melo Drumond|Cláudio de Góis Nery|Juliana Alves de Oliveira|Leila Daiane Flach|Sabryna Alves Ferrante|Marcos Augusto Lenza|
Objetivos: avaliar a ocorrência de hábitos bucais deletérios e da mordida aberta anterior em pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás. Métodos: foram analisados os prontuários de 419 crianças com 4 a 12 anos de idade. Avaliou-se a idade, sexo, presença e tipos de hábitos bucais (sucção labial, sucção digital, sucção de chupeta, respiração bucal, outros hábitos ou hábitos associados) e a situação da oclusão dos pacientes (normal, presença de mordida aberta anterior ou outras más oclusões). Foi realizada uma análise de comparação dentro de cada variável utilizando-se o teste Qui-quadrado. Resultados: a frequência de hábitos na amostra foi de 63,7% e da mordida aberta foi de 16,5%, sendo ambas condições mais presentes no sexo feminino e na idade de 8 anos, mas sem significância estatística. A prevalência da mordida aberta entre os indivíduos com e sem hábitos foi de 21,3% e 7,9%, respectivamente. Entre os indivíduos com mordida aberta, mais de 80% tinha pelo menos um hábito. A sucção digital foi o hábito mais prevalente. Conclusões: a maior parte da amostra apresentou hábitos bucais deletérios, enquanto uma minoria apresentou mordida aberta. A proporção de indivíduos com mordida aberta foi mais que o dobro entre os indivíduos com hábitos, em relação às crianças sem hábitos. Observou-se alta prevalência de hábitos bucais entre os indivíduos com mordida aberta.
Palavras-chave: |Hábitos|Mordida aberta|Má oclusão|Prevalência|
Friday, December 27, 2024 23:32