Cristiane Barros André, Walter Iared
Frequentemente indicada para criação de espaços e correção da relação molar, a distalização de molares superiores é motivo de estudos clínicos e científicos. Na busca do controle de ancoragem e da biomecânica ideal, surgem opções terapêuticas que associam ancoragem óssea e dispositivos biomecânicos. O presente artigo, apoiado na literatura pertinente, tece considerações biomecânicas e clínicas e apresenta o resultado da distalização de molares superiores com o uso de um dispositivo laboratorial confeccionado com estrutura rígida por meio de solda a laser e apoiados sobre mini-implantes instalados no palato. A movimentação dentária na fase de distalização foi avaliada tridimensionalmente por meio da comparação da cefalometria tomográfica e da sobreposição de imagens obtidas com o escaneamento intrabucal pré- e pós-distalização. Os resultados demonstraram a distalização de 4,15 mm no segundo molar superior direito e 5,64 mm no esquerdo. Os primeiros molares superiores e pré-molares também sofreram movimentação distal, e os incisivos superiores apresentaram tendência de lingualização. O uso de mini-implantes apoiados no palato e uma biomecânica guiada com o uso de dispositivos laboratoriais consiste em opção viável para distalização de molares superiores.
Palavras-chave: Ortodontia. Técnicas de movimentação dentária. Má oclusão. Procedimentos ortodônticos de ancoragem.
Como citar: André CB, Iared W. Biomecânica de distalização dentoalveolar com mini-implantes no palato e dispositivo individualizado. Rev Clín Ortod Dental Press. 2018 Jun-Jul;17(3):67-78. DOI: https://doi.org/10.14436/1676-6849.17.3.067-078.art
Saturday, November 23, 2024 04:28