Dario Augusto Oliveira Miranda
Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar em curto prazo o nível ósseo e as alterações na estabilidade/mobilidade de implantes com plataforma switching (PS) e plataforma padrão (PP), instalados em regiões de pré-molares inferiores/molares, utilizando um protocolo de estágio único. Material e Métodos: dezesseis implantes com PS e dezesseis implantes com PP com prótese fixa foram avaliados. Implantes com dimensão padrão foram utilizados em ambos os sistemas de implantes. Após 3 meses de osseointegração, os implantes foram conectados a pilares e restaurações finais foram realizadas. A perda óssea marginal foi medida em radiografias periapicais padronizadas. A estabilidade/mobilidade do implante foi determinada pela análise da frequência de ressonância (RFA) e por medição da mobilidade (MM). Os parâmetros peri-implantares foram avaliados com índices clínicos periodontais avaliados ao início, 1, 3 e 6 meses após a cirurgia. Resultados: após 6 meses, todos os implantes demonstraram reparo sem complicações. A avaliação radiográfica mostrou uma perda óssea média de 0,72mm para os PS e de 0,56mm para os implantes com PP, sem diferenças significativas entre os tipos de implantes. Aos 6 meses, o quociente médio de estabilidade do implante (ISQ) foi de 73,38 e 77 para os implantes com PS e com PP, respectivamente. Os valores médios de MM foram de -4,75 para implantes com PS e -6,38 para implantes com PP. Os valores médios de MM foram menores para os implantes com PP em comparação com implantes PS em todos os momentos. Não foram detectadas diferenças significativas entre os tipos de implantes, de acordo com parâmetros clínicos peri-implantares. Conclusões: o microgap no nível cristal que é imediatamente exposto à cavidade bucal em implantes não submersos de duas partes parece ter um efeito negativo sobre o nível do osso marginal.
lunes, 30 de diciembre de 2024 16:51