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Implantes curtos: alternativa para enxertos ósseos em mandíbula posterior

Leonardo Matos Santolim Zanettini, Carlos Roberto Fortuna e Waldemar Daudt Polido

Introdução: a Implantodontia sofreu grande aprimoramento de técnicas e alternativas de tratamento, visando melhorar a previsibilidade e reduzir a invasividade dos procedimentos. Existem diversos fatores que limitam a colocação de implantes, entre eles um volume insuficiente de osso, que é frequentemente encontrado em pacientes com reabsorção severa de mandíbula. Técnicas de aumento ósseo, tais como enxertos ósseos do tipo onlay ou inlay, regeneração óssea guiada e distração osteogênica, estão entre as mais utilizadas para reabilitar muitos desses casos com implantes. No entanto, essas técnicas aumentam o tempo de tratamento, a morbidade, complicações e o custo. Na última década, o uso de implantes curtos tornou-se de grande interesse para a reabilitação dentária em áreas de volume vertical reduzido. Diversos estudos mostram que os implantes curtos (< 8mm) têm os mesmos índices de perda óssea marginal que os implantes longos, desde que alguns fatores sejam observados, tais como a superfície do implante e o tipo de conexão protética. Recentemente implantes extracurtos foram lançados no mercado odontológico, buscando uma alternativa de tratamento menos invasiva para as atro as mais severas. Objetivo: o objetivo desse artigo é repor- tar a viabilidade e previsibilidade da reabilitação bucal com implantes curtos de 4mm, em região posterior de mandíbula. Conclusões: os estudos revisados e o relato de caso confirmam que os implantes curtos de 4mm oferecem uma alternativa viável para reabilitações em região posterior de mandíbula atrófica. Implantes curtos podem ser usados com segurança e previsibilidade, desde que associados a um planejamento prévio e a uma técnica cirúrgica adequada.

Palabras Clave: Implantes dentários. Transplante ósseo. Mandíbula. Nervo mandibular.

Cómo citar: Zanettini LMS, Fortuna CR, Polido WD. Short implants: an alternative to bone grafts in the posterior mandible. Dental Press Implantol. 2015 Oct-Dec;9(4):101-9. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2553.9.4.101-109.oar

sábado, 23 de noviembre de 2024 06:21