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Mudanças Craniofaciais Induzidas pelo Tratamento Funcional Precoce da Má-Oclusão Classe III

Isabella TOLLARO, Tiziano BACCETTI, Lorenzo FRANCHI

Foi realizado um estudo cefalométrico longitudinal para avaliar os efeitos de um aparelho funcional (retroposicionador mandibular removível) sobre o esqueleto craniofacial em crianças com má-oclusão Classe III. Uma amostragem de 30 crianças com má-oclusão Classe III tratada (18 meninos, 12 meninas, média de idade de 5,64 ± 1,01 anos na primeira observação e de 8,43 ± 1,73 anos na segunda observação) foi comparada a uma amostragem de 30 crianças com má-oclusão Classe III não-tratada (13 meninos, 17 meninas, média de idade de 6,06 ± 1,14 anos na primeira observação e de 8,45 ± 1,79 anos na segunda observação) utilizada como controle. O grupo tratado equiparou-se ao grupo controle quanto ao sexo, idade na primeira observação, idade na segunda observação, período de observação, características oclusais de Classe III e também quanto às dimensões angulares craniofaciais na primeira observação. Foi aplicada uma análise cefalométrica fundamentada no sistema de referência estável da base craniana. As descobertas de maior significado no grupo tratado foram, a rotação morfogenética anterior da mandíbula como um resultado da direção ântero-superior do crescimento condilar, uma orientação mais vertical do ramo e um ângulo goníaco reduzido; redução da protrusão e comprimento total da mandíbula; aumento da protrusão maxilar; aumento da protrusão dentoalveolar superior e redução da protrusão dentoalveolar inferior. Não foram observadas mudanças significativas na relação craniofacial vertical e na angulação da base craniana. Foi discutido o papel de uma correção precoce da relação oclusal Classe III no estabelecimento de um padrão de crescimento craniofacial mais favorável. [...]

sábado, 23 de noviembre de 2024 08:53