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Considerações Sobre Análise da Discrepância Dentária de Bolton e a Finalização Ortodôntica

Adilson Luiz RAMOS, Rosely SUGUINO, Helio Hissashi TERADA, Laurindo Zanco FURQUIM, Omar Gabriel da SILVA FILHO

Freqüentemente nas últimas fases do tratamento ortodôntico descobre-se que não será possível finalizar o caso adequadamente, pois o tamanho dos dentes superiores não é compatível com os inferiores. Ou seja, os dentes superiores e inferiores não apresentam uma proporção adequada para permitir uma boa relação vertical e horizontal (sobremordida e sobressaliência). Se os comprimentos mesiodistais dos incisivos superiores são maiores que os correspondentes inferiores, o caso apresentará uma tendência para maior sobremordida e sobressaliência (figura 1). Se forem os inferiores maiores que os superiores, haverá uma tendência para mordida topo-a-topo (figura 2) . Uma outra hipótese para compensar esta desproporção é a presença de diastemas superiores para manter a relação vertical e horizontal entre os arcos (figura 3a-c), ou ainda um pouco de apinhamento no arco inferior para acomodação do excesso de massa dentária (figura 4). Na prática diária , estas situações são resolvidas muitas vezes desgastando-se o excesso de massa dentária em questão (figura 5), ou recontornando com material resinoso os dentes proporcionalmente menores (figura 3d-e). Ainda, pode-se associar a necessidade de solucionar um apinhamento no segmento ântero-inferior com uma eventual discrepância de tamanhos dentários, mediante a extração de um incisivo inferior (figura 6). [...]

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:48