Leopoldino CAPELOZZA FILHO, Omar Gabriel da SILVA FILHO
Desde o sobressalto causado pelos primeiros relatos sobre a “disjunção” maxilar, que datam de mais de século, o tema tornou-se altamente recorrente nos meios acadêmicos, desencadeando um copioso e sólido patrimônio literário. O presente artigo, incluindo as partes I e II, mergulha na essência das principais referências bibliográficas atinentes à expansão rápida da maxila, mas prima principalmente por reproduzir a filosofia de diagnóstico e o estilo de tratamento defendidos pelos autores para a correção da atresia do arco dentário superior. O aparelho empregado respeita o protótipo preconizado por Haas, nome evocativo de ancoragem máxima: dento-muco suportada. A parte II retrata e analisa os efeitos, ortopédico e ortodôntico, suscitados pela expansão rápida da maxila e cujas magnitudes, inversamente proporcionais, são determinadas pela resistência estrutural dos ossos faciais e base do crânio. Essa afirmação pressupõe maior dificuldade em obter efeito ortopédico expressivo em pacientes adultos, fora da fase de crescimento. O texto também faz menção à possibilidade da expansão ortopédica em adultos até 30 anos de idade, sugerindo um protocolo de ativação mais lenta após a ruptura da sutura palatina mediana, sem perder de vista que a participação do efeito ortopédico no montante geral da expansão é razoavelmente pequena. Comenta-se que a expansão rápida nos adultos se faz acompanhar de intercorrências que podem conduzir, finalmente, à assistência cirúrgica como fonte de eliminação da resistência estrutural.
sábado, 23 de noviembre de 2024 10:00