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Avaliação Cefalométrica do Tratamento da Classe II, 1ª Divisão, com Aparelho Extrabucal de Kloehn e Aparelho Fixo - Alterações Dento-Alveolares (Parte II)

Luiz Gonzaga GANDINI JUNIOR, Joel Claudio da Rosa MARTINS, Márcia Regina E. A. S. GANDINI

A presente pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de avaliar as respostas cefalométricas ao tratamento da má-oclusão de Classe II, 1ª Divisão, realizado com aparelho extrabucal de tração cervical (Kloehn), seguido de aparelho fixo, baseando-se nas alterações provocadas pelo crescimento normal. A amostra constou de 75 indivíduos, sendo 45 tratados com aparelho extrabucal e aparelho fixo (Grupo Tratado), e 30 indivíduos que não receberam tratamento (Grupo Controle). Telerradiografias cefalométricas iniciais (T1) e finais (T2) foram comparadas, representando o início do tratamento (10,23 anos para o Grupo Controle e de 11,04 anos para o Grupo Tratado), sendo o intervalo de análise (T2-T1) de 1,35 anos e 3,61 anos, respectivamente. Os resultados foram descritos mediante a obtenção de medidas cefalométricas tradicionais, e pelo movimento dos pontos cefalométricos em relação às coordenadas X e Y, obtidas a partir da base do crânio. As respostas ao tratamento e as alterações provocadas pelo crescimento, foram analizadas e comparadas pelo teste “t” de student e de Man-Whitney U. A análise dos dados, permitiu concluir que o relacionamento ântero-posterior foi melhorado, com significante redução do “overjet” em 0,88 mm/ano. A porção dentoalveolar da maxila se deslocou menos para anterior, o que pode ser verificado pelo menor movimento horizontal de molares e incisivos. Os incisivos inferiores foram vestibularizados e exibiram um menor movimento irruptivo.

Palabras Clave: Cefalometria. Maloclusão de Angle Classe II. Aparelhos de tração extra bucal.

sábado, 23 de noviembre de 2024 08:54