Tatsuko SAKIMA, Leopoldino CAPELOZZA FILHO, Terumi Okada OZAWA
Nesta pesquisa sobre os efeitos à longo prazo da função protrusiva mandibular em crianças com má oclusão de Classe II severa, um grupo de crianças com 8 anos e oito meses foi tratado inicialmente por 5 meses com a utilização do extraoral-Herbst seguido de um período de 3 a 5 anos de contenção com ativador. Os pacientes foram estudados após a retirada da contenção na idade média de 17 anos e 4 meses e comparados com um grupo controle que não recebeu tratamento. Parte da correção sagital foi recidivada. Comparado com o grupo controle, o efeito protrusivo médio de 3.9mm de tratamento na mandíbula diminuiu para 1.5mm após a retirada da contenção. O aumento terapêutico significativo de 2,0 mm da distância côndilo-gnátio diminuiu para 1.3 mm e não foi significativamente diferente dos valores do grupo controle com idade de 17 anos e 4 meses. Entretanto, o efeito do tratamento de 1,5 mm para posterior na maxila continuou a aumentar durante a contenção com o ativador e a diferença comparada com o grupo controle foi de 2.3 mm na pós-contenção. Este efeito na maxila em parte compensou a recidiva observada na mandíbula de modo que 3.8 mm dos 5.4 mm de melhora sagital pós-tratamento ainda permaneceu após retirada da contenção. Por causa do tamanho da amostra e da variabilidade individual, os resultados devem ser interpretados com cuidado, mas os achados indicam que o remodelamento sutural maxilar pode ser mais receptivo a longo prazo para o tratamento ortopédico, do que o processo de crescimento condilar da mandíbula.(AM J Orthod Dentofac Orthop 1993;104:319-29).
Palabras Clave: Má-oclusão Classe II. Aparelho de Herbst. Estabilidade. Recidiva. Extraoral-Herbst. Contenção.
sábado, 28 de diciembre de 2024 22:36