Omar Gabriel da SILVA FILHO, Elaine Saltão Rufino ARTUSO, Arlete de Oliveira CAVASSAN, Leopoldino CAPELOZZA FILHO
Durante muitas décadas a distalização efetiva dos molares superiores permanentes foi praticada quase que exclusivamente por meio da utilização de força extrabucal. Hoje em dia, inúmeros dispositivos que colocam em cena a possibilidade de distalizar os molares com ancoragem intrabucal ganham relevância para driblar a falta de cooperação do paciente. Um deles é o distalizador “Jones Jig” – objeto de estudo do presente trabalho. O distalizador “Jones Jig” surgiu como alternativa para distalização de molares, e são nos casos de pequenas distalizações que ele encontra sua indicação mais precisa, principalmente com aplicação unilateral. Há sólidas razões para acreditar que, pelas suas características mecânicas, ele não é capaz de superar os efeitos produzidos pelo aparelho extrabucal. Em situações onde se faz necessário alterações ortopédicas na maxila, grandes distalizações com movimento de translação dos molares e grande controle de ancoragem, torna-se imperativo recorrer ao aparelho extrabucal, cabendo ao ortodontista esgotar os recursos de motivação do paciente para desfrutar de todos os efeitos deste aparelho, ainda insuperável na clínica ortodôntica. Por outro lado, o crescimento facial prega restrições ao uso da ancoragem extrabucal para distalização dos molares em padrão facial Classe I. Ciente das características mecânicas e efeitos tão distintos destes dois aparelhos, o aparelho extrabucal e o distalizador “Jones Jig”, o ortodontista deve guiar-se pelo bom senso para optar por aquele que melhor preencha os requisitos biomecânicos e de cooperação de cada paciente para a finalização idealizada.
Palabras Clave: Má oclusão. Distalização dos molares superiores. Molas de Níquel e Titânio. Aparelho “Jones Jig”.
sábado, 23 de noviembre de 2024 08:38