Eduardo César Almada SANTOS, José Fernando Castanha HENRIQUES
Nesta pesquisa comparou-se cefalometricamente as alterações decorrentes de duas formas de tratamento da Classe II, 1ª divisão, em pacientes de ambos os sexos e com potencial de crescimento craniofacial. O primeiro grupo, composto por 25 pacientes, foi tratado com a aparelhagem da técnica Edgewise. Os pacientes do segundo grupo, num total de 25, utilizaram inicialmente o ativador combinado com a ancoragem extrabucal occipital, para a normalização da relação maxilomandibular no sentido ântero-posterior, finalizando o tratamento com aparelhagem da técnica Edgewise. Após a comparação entre as alterações cefalométricas médias de cada grupo, ocorridas entre a fase inicial e final de cada grupo, julga-se lícito concluir que: - não houve diferenças significantes entre as alterações médias da maxila,mandíbula, relação maxilomandibular e do padrão de crescimento facial; - nos pacientes do Grupo II ocorreu maior protrusão e vestibularização dos incisivos inferiores, com significância estatística ao nível de 5%; - as grandezas que objetivam uma avaliação do perfil tegumentar não apresentaram dimorfismo sexual, apresentando diferença estatisticamente significante, ao nível de 5% entre os dois grupos somente no ângulo Gl’Sn’-Pog’; - a indicação de aparelhos ortopédicos funcionais numa fase inicial do tratamento da má oclusão de Classe II, 1a divisão, com deficiência mandibular, durante o período de crescimento craniofacial, com complementação com aparelho fixo, se apresenta favorável.
Palabras Clave: Classe II. Aparelho Ortopédico Funcional. Tratamento Ortodôntico. Cefalometria. Deformidade Dentofacial.
sábado, 23 de noviembre de 2024 09:05