Júlio de Araújo GURGEL, Renato Rodrigues de ALMEIDA, Arnaldo PINZAN
Nesta investigação cefalométrica longitudinal procurou-se avaliar, comparativamente, jovens com má oclusão de Classe II, 1ª divisão e com oclusão normal, para determinar os efeitos da correção ortodôntica ao final do tratamento e três anos após o término. Analisou- se cefalogramas obtidos a partir de 135 telerradiografias em norma lateral de 44 jovens do sexo masculino entre as idades médias de 12 anos e 10 meses a 18 anos e 10 meses. Destes jovens, 19 foram tratados ortodonticamente por meio do uso de aparelho fixo superior e inferior (técnica edgewise) com extração dos quatro primeiros prémolares. Os demais 25 jovens com oclusão normal prestaram-se para compor o grupo controle. Os resultados demonstraram que as alterações encontradas ao final do tratamento, reforçam a premissa de que o tratamento ortodôntico corretivo da Classe II, 1ª divisão, surte um discreto efeito esquelético, preferentemente na maxila. Durante os três anos após o término do tratamento observou-se também a ocorrência de incrementos maxilares e mandibulares, entretanto menores que os encontrados no período anterior. Estes últimos incrementos, embora reduzidos, exibiram-se de modo mais marcante no sentido vertical e com predominante ocorrência no grupo controle.
Palabras Clave: Má oclusão de Classe II, 1ª Divisão. Cefalometria. Ortodontia.
sábado, 23 de noviembre de 2024 08:58