Mauricio de Almeida CARDOSO, Francisco Antonio BERTOZ, Sílvia Augusta Braga REIS, Leopoldino CAPELOZZA FILHO
O presente estudo teve por objetivo avaliar as características sagitais, verticais e transversais da oclusão de uma amostra de 38 brasileiros, de ambos os gêneros, entre 15 e 38 anos, portadores de padrão face longa com indicação de tratamento ortodôntico-cirúrgico. A avaliação da relação sagital dos pré-molares nos modelos de gesso em oclusão, permitiu observar a ausência de oclusão normal na amostra. A prevalência observada das más oclusões foi: Classe I (13,2%), Classe II, divisão 1 (71%) e Classe III (15,8%). No gênero feminino a prevalência obtida foi: Classe l (0%), Classe ll, divisão 1 (87%) e Classe III (13%). Na amostra masculina encontrou-se 33,3% Classe l, 46,7% Classe ll, divisão 1 e 20% Classe lll. A média do trespasse horizontal verificado foi 5,22mm ± 3,81mm, variando entre –4mm e 17mm. O trespasse horizontal foi estatisticamente maior no gênero feminino. A média e o desvio padrão obtidos para o trespasse vertical foi 0,29mm ± 3,15mm, variando entre –9mm e 7mm. Não houve diferença estatística para esta variável entre os gêneros. A mordida cruzada posterior foi observada em 34,2% da amostra, estando presente em todos os pacientes Classe lll, em nenhum paciente Classe l e em 26% dos pacientes Classe ll, divisão1. A variabilidade foi a regra na relação oclusal dos indivíduos avaliados, portadores de padrões esqueletais semelhantes e que exigem procedimentos cirúrgicos com protocolos similares para sua correção. Isto comprova a inadequação da classificação destes pacientes pela relação molar e o acerto em nominá-los pelo erro esquelético
Palabras Clave: Padrão Face Longa. Oclusão Dentária. Classificação. Má Oclusão. Prevalência.
sábado, 28 de diciembre de 2024 22:46