Guilherme Drumond VANZIN, Daniel Souza Pinto RAMOS, Eduardo Martinelli Santayana de LIMA
A proposta dos autores foi avaliar as modificações das relações oclusais de molares e de caninos durante o desenvolvimento de indivíduos portadores da má oclusão de Classe II de Angle. Foram analisados os modelos de gesso de 30 indivíduos canadenses caucasianos, não tratados ortodonticamente, nas idades de 6, 9, 12, 14 e 16 anos. A relação oclusal de molares e de caninos foi expressa numericamente, para os dois lados da arcada, através dos seguintes valores: 1,00; 1,25; 1,50; 1,75; 2,00, sendo que o primeiro número representa a relação de Classe I, e os quatro últimos a relação de Classe II, em ordem crescente de severidade da má oclusão. Os resultados foram comparados através da análise de variância (ANOVA). As médias nas relações de molares dos lados direito e esquerdo aos 6 anos (1,73/1,73) não apresentam diferença significativa em relação às médias aos 9 anos (1,73/1,66), mas foram estatisticamente diferentes das obtidas aos 12 anos (1,60/1,51), 14 anos (1,57/1,47) e 16 anos (1,56/1,49). Na relação de caninos, a média do lado direito aos 9 anos (1,38), foi estatisticamente diferente das obtidas aos 6 anos (1,48), 12 anos (1,55), 14 anos (1,58) e 16 anos (1,57). No lado esquerdo, a média obtida aos 9 anos (1,38) foi estatisticamente diferente, apenas, das obtidas aos 14 anos (1,53) e 16 anos (1,54). Pode-se concluir que, na relação de molares, a maloclusão de Classe II se manteve desde a dentição decídua até a permanente, com tendência de diminuição da severidade da má oclusão em ambos lados da arcada. Na relação de caninos também houve manutenção da má oclusão de Classe II, desde a dentição decídua até a permanente, com tendência de aumento da severidade da má oclusão mais acentuada no lado direito da arcada.
Palabras Clave: Desenvolvimento da Dentição. Maloclusão de Classe II. Relação Oclusal de Caninos. Relação Oclusal de Molares.
sábado, 23 de noviembre de 2024 09:48