Mary Haido VARDAKAS, Weber URSI, Flávio CALÇADA, Gilberto Vilanova QUEIROZ, João ATTA, Guilherme Araújo ALMEIDA
Este estudo foi conduzido com o intento de avaliar as alterações cefalométricas verticais, suscitadas pelo aparelho colado de expansão rápida da maxila, com cobertura oclusal. A amostra consistiu de 25 crianças, sendo doze do sexo feminino e treze do sexo masculino, na faixa etária de 7 anos e 3 meses e 14 anos e 1 mês, com atresia lateral da maxila. Os pacientes foram submetidos à expansão rápida da maxila e avaliados cefalometricamente em norma lateral nas fases de pré e pós expansão. A mordida cruzada posterior, em todos os casos tratados foi eficientemente corrigida. Verificaram-se alterações significantes com a rotação do plano palatino no sentido horário com abaixamento da espinha nasal anterior, aumento das alturas faciais, extrusão dos incisivos superiores e aumento da inclinação do plano mandibular. Os molares apresentaram um movimento distinto, com relação ao plano palatino e Linha S-N. Em relação ao primeiro, não houve alterações significantes, mas no segundo houve aumento, denotando uma restrição no padrão eruptivo dos dentes de ancoragem do aparelho. Assim sendo, concluímos que o aparelho de expansão colado constitui um dispositivo eficaz para a correção da mordida cruzada posterior, principalmente, em pacientes com padrão vertical e tendência à mordida aberta, já que a interpretação cefalométrica demonstrou que os aumentos da dimensão vertical verificados, são clinicamente aceitáveis com o uso deste aparelho, e parecem ser menores que os observados com outros expansores.
Palabras Clave: Aparelho colado. ERM.
domingo, 29 de diciembre de 2024 00:10