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Avaliação radiográfica dos efeitos do aparelho Distal Jet nas distalizações intra-bucais: Um estudo piloto

Giordani Santos SILVEIRA, Luiz Fernando ETO

Freqüentemente, o tratamento da má oclusão de Classe II requer a distalização de molares superiores. O aparelho extrabucal foi o primeiro sistema criado para este fim, e ao longo de mais de um século de uso, provou sua eficiência. Entretanto, apresenta como grande desvantagem, o impacto estético negativo, já que os seus resultados estão atrelados à sistemática colaboração dos pacientes. Assim, vários aparelhos distalizadores intra-bucais foram desenvolvidos na expectativa de eliminar a necessidade de colaboração do paciente, dentre eles, se destaca o Distal Jet. Segundo Carano e Testa (1996), ele é o único mecanismo intrabucal capaz de distalizar os molares de corpo. Para avaliar os efeitos deste aparelho, um estudo piloto foi desenvolvido, utilizando-se seis adolescentes (idade média: 13,08 anos), portadores de má oclusão de Classe II dentária e padrão facial semelhante entre si. Telerradiografias laterais pré- e pós-distalização foram realizadas. O tempo médio desta fase foi de 4,5 meses. Mudanças de tecidos moles, esqueléticas e dentárias foram determinadas, comparando-se as medidas dos cefalogramas iniciais e finais. Utilizando-se o teste de Wilcoxon, as variáveis que apresentaram diferença significativa foram: inclinação distal da coroa do segundo molar, distalização do primeiro molar e distalização do segundo molar. O Distal Jet mostrou ser eficiente na distalização dos molares superiores, sobretudo pelo pequeno componente de inclinação dos primeiros molares. A perda de ancoragem e o aumento da altura facial ântero-inferior não apresentaram significância estatística.

Palabras Clave: Classe II. Aparelhos distalizadores intra-bucais. Distal Jet.

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:01