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Análise da discrepância de tamanho dentário em pacientes da Clínica de Ortodontia da FO/UERJ

Alexandre Trindade Simões da MOTA, Samira RODRIGUES, Cátia C. Abdo QUINTÃO, Jonas CAPELLI JR.

O objetivo deste estudo foi avaliar as desarmonias de tamanho dentário em pacientes da Clínica de Ortodontia da FO/UERJ. De um universo de 1.180 pacientes, foram selecionados 161 pacientes, preenchendo os pré-requisitos estabelecidos. Foi medido o tamanho mésiodistal de todos os dentes permanentes, do primeiro molar esquerdo ao primeiro molar direito, em ambos os arcos, e foi calculada, para cada paciente, a proporção entre os dentes inferiores e superiores, de acordo com o método proposto por Bolton. As médias para as razões total e anterior foram obtidas para a amostra como um todo. Foram avaliadas diferenças entre os gêneros e tipos de má oclusão (Classes I, II e III) separadamente. Os valores obtidos foram comparados com as médias de Bolton. As médias encontradas para as razões total e anterior não demonstraram diferenças significativas entre homens e mulheres. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as médias obtidas para cada subgrupo de má oclusão, o que sugere que o tipo de má oclusão presente não interfere na proporção entre os dentes inferiores e superiores. Na comparação com as médias descritas por Bolton, observouse que as médias obtidas para o total de pacientes da amostra, para ambos os gêneros e para os pacientes Classe I e II foram significativamente maiores, o que pode indicar que discrepâncias podem ocorrer com maior intensidade nos pacientes portadores de má oclusão do que naqueles com oclusão normal. As razões total e anterior encontradas para o subgrupo de Classe III não demonstraram diferença significativa quando comparadas com as médias de Bolton.

Palabras Clave: Tamanho mésio-distal. Análise de Bolton. Discrepância dentária.

sábado, 28 de diciembre de 2024 23:08