Juliana Maria Monteiro de OLIVEIRA, Luiz Fernando ETO
Na Classe II dentária, aparelhos extra ou intra-bucais são utilizados na distalização dos molares superiores, sendo que o dispositivo extra-bucal, apesar de ser eficiente, apresenta uma série de inconvenientes, destacando-se entre eles, a necessidade de cooperação do paciente. Em virtude da total dependência da colaboração e aceitação do paciente, aparelhos alternativos intra-bucais foram sendo criados, promovendo assim, um maior controle do tratamento por parte do profissional. Dentre esses aparelhos, destaca-se o Jones Jig. Foram selecionados para a pesquisa seis pacientes, com idades compreendidas entre 12 a 18 anos, que apresentavam um padrão esquelético de Classe I ou Classe II suave, vertical normal e má oclusão de Classe II dentária. Esses pacientes utilizaram o Jones Jig numa primeira fase do tratamento ortodôntico. Radiografias laterais cefalométricas foram obtidas antes e após o tratamento com o Jones Jig e a partir delas, traçados cefalométricos foram feitos para obter medidas de tecidos moles, esqueléticas e dentárias. Os resultados encontrados foram determinados, comparando-se as medidas do pré e do pós-tratamento. A fim de avaliar a significância estatística desses resultados, utilizou-se o teste de Wilcoxon. A ocorrência de uma inclinação distal dos primeiros e segundos molares superiores foi a única alteração estatisticamente significante encontrada.
Palabras Clave: Classe II. Aparelhos distalizadores intra-bucais. Jones Jig.
domingo, 29 de diciembre de 2024 16:08