Rodrygo Nunes TAVARES, Luis Augusto PASSERI
Este estudo cefalométrico retrospectivo foi proposto objetivando analisar a estabilidade do reposicionamento anterior da maxila, utilizando-se a osteotomia Le Fort I. A amostra consistiu de 30 telerradiografias de dez pacientes submetidos a um avanço cirúrgico da maxila, sem segmentação desta ou associação com qualquer cirurgia na mandíbula, realizado pela Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp. A mesma técnica de fixação interna rígida foi utilizada para todos os pacientes, e nenhum enxerto ou substituto ósseo foi usado. Três radiografias cefalométricas laterais foram realizadas para cada paciente, nos períodos pré e pós-operatórios imediatos, e com, no mínimo, seis meses após a cirurgia. Sobre estas radiografias foram feitas linhas de referência horizontal e vertical. Os pontos cefalométricos utilizados para calcular as mudanças de posição da maxila foram tanto esqueléticos, quanto dentários. A análise estatística (teste t de student pareado) não demonstrou diferença estatística significante entre os intervalos pós-operatórios imediato e com no mínimo seis meses. Concluímos que o reposicionamento anterior da maxila, utilizando-se a osteotomia Le Fort I, com fixação interna rígida e sem o uso de enxertos autógenos ou qualquer substituto ósseo, é um procedimento estável.
Palabras Clave: Osteotomia Le Fort I. Estabilidade. Fixação interna rígida. Cirurgia ortognática.
sábado, 28 de diciembre de 2024 23:45