André Alencar SULIANO, Paola Colares de BORBA, Maria José RODRIGUES, Arnaldo de França CALDAS JÚNIOR, Francisco Antônio Vieira dos SANTOS
Objetivos: determinar a prevalência de más oclusões e alterações funcionais entre escolares assistidos pelo Programa Saúde da Família em Juazeiro do Norte. Metodologia: realizou-se um estudo transversal na área assistida pela Unidade de Saúde da Família (USF) nº 20 de Juazeiro do Norte. A partir de uma população de 704 crianças de ambos os gêneros com idades entre 6 e 12 anos, calculou-se a amostra utilizando-se um intervalo de confiança de 95%. Avaliouse, clinicamente, os padrões oclusal e funcional do sistema estomatognático de 84 crianças, as quais foram convocadas aleatoriamente por agentes comunitárias de saúde. Os padrões foram classificados em: normal (oclusão e funções normais) ou alterado (presença de má oclusão e/ou alteração funcional). A oclusão dividia-se nas relações: vertical, transversal e ântero-posterior. As funções analisadas foram: respiração e deglutição. Para a análise estatística, utilizaram-se os testes Qui-quadrado e de Fisher. Resultados: 77,3% e 72,6% da amostra apresentaram más oclusões e padrão funcional alterado, respectivamente; 59,52% apresentaram ambas as alterações; 45,2% apresentaram alterações oclusais verticais; 60,7% alterações transversais e 20,2% alterações ântero-posteriores; 60,7% alterações respiratórias e 47,6% deglutição alterada. Houve associação estatisticamente significativa entre a relação vertical e as duas funções avaliadas (p menor que 0,001) e entre a relação transversal e a função respiratória (p menor que 0,05). Conclusões: as prevalências de más oclusões e de alterações funcionais foram elevadas, 77,3% e 72,6%, respectivamente. Houve uma forte associação entre a relação oclusal vertical e as funções avaliadas (respiração e deglutição).
Palabras Clave: Prevalência. Más oclusões. Alterações funcionais. Programa Saúde da Família.
sábado, 28 de diciembre de 2024 22:54