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Análise Facial Subjetiva

Sílvia Augusta Braga REIS, Jorge ABRÃO, Leopoldino CAPELOZZA FILHO, Cristiane Aparecida de Assis CLARO

Introdução: a análise facial tem sido um recurso diagnóstico valorizado desde os primórdios da Ortodontia. Vários autores tentaram estabelecer referências de normalidade na direção das quais os pacientes ortodônticos deveriam ser tratados. Essa preocupação da Ortodontia está em concordância com a expectativa do paciente, cuja principal motivação para o tratamento ortodôntico é a melhora estética. Para que os objetivos do profissional possam solucionar a queixa do paciente é fundamental que o ortodontista conheça os parâmetros utilizados pela sociedade na avaliação estética. Sugerimos, por meio desse trabalho, uma nomenclatura que permita a realização da Análise Facial Subjetiva, estética e morfológica. Objetivo: avaliar a aplicação prática da análise. Metodologia: solicitou-se a um grupo heterogêneo de avaliadores (14 ortodontistas, 12 leigos e 7 artistas) que dessem notas ao perfil facial de 100 indivíduos (50 de cada gênero) classificando-os como esteticamente desagradáveis (notas 1, 2 ou 3), esteticamente aceitáveis (notas 4, 5 ou 6) e esteticamente agradáveis (notas 7, 8 ou 9). Resultados: 89% dos perfis foram esteticamente aceitáveis, 8% desagradáveis e 3% agradáveis. Em 38,35% das justificativas, o nariz foi a estrutura responsável pela estética desagradável, seguida pelo mento (“queixo”) em 18,9% dos relatos. Conclusão: foi possível observar, portanto, que a Análise Facial Subjetiva é mais um instrumento diagnóstico, que tem sua importância aumentada por ser o parâmetro pelo qual o paciente e as pessoas com as quais ele convive vão avaliar os resultados do tratamento.

Palabras Clave: Análise facial. Estética. Ortodontia.

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:59