Cássia T. Lopes de Alcântara GIL, Fernando Penteado Lopes da SILVA, Ademir Tadeu Ribeiro GROSSI, Marco Antônio SCANAVINI, Fábio TREVISAN
Objetivo: estudar a relação entre o plano palatino e a região posterior da base do crânio, em indivíduos portadores de oclusão normal. Metodologia: a amostra foi constituída por telerradiografias em norma lateral de 95 indivíduos portadores de oclusão normal natural. O plano palatino foi determinado pelos pontos Ena e Enp (Espinha Nasal Anterior e Posterior). Utilizou-se o ponto mais posterior e inferior do osso occipital (OPI), para definição da região póstero-inferior da base do crânio. Avaliou-se o comportamento do ângulo formado pelos planos OPI–Ena e Ena-Enp, denominado ângulo OPI.Ena.Enp, tendo como vértice o ponto Ena. Desta forma, valores angulares próximos a 0º indicaram tendência à coincidência entre os planos OPI-Ena e Ena-Enp, o que equivale a dizer que, nestes casos, a extensão do plano palatino tangencia a base posterior do crânio, representada pelo Ponto OPI. Resultados: a média de valor encontrada em relação ao ângulo OPI.Ena.Enp na referida amostra foi de -0,13º, valor próximo a zero, indicando tendência à coincidência entre os planos OPI-Ena e Ena-Enp. Conclusão: os resultados indicam que em pacientes portadores de oclusão normal natural, o prolongamento do plano palatino tende a tangenciar a região posterior da base do crânio, o que se revela uma característica estrutural em crânios de indivíduos portadores de oclusão equilibrada.
Palabras Clave: Plano palatino. Oclusão normal. Osso occipital. Cefalometria.
sábado, 23 de noviembre de 2024 09:10