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Avaliação cefalométrica das alterações verticais e ântero-posteriores em pacientes Classe II esquelética, tratados com aparelho extrabucal de tração cervical ou combinada

Márlio Vinícius de OLIVEIRA, Luiz Antônio Alves BERNARDES

Objetivo: avaliar cefalometricamente as alterações ântero-posteriores e verticais em pacientes Classe II esquelética (ANB ≥ 5°), tratados com aparelho extrabucal cervical (grupo 1) associado a aparelho fixo do tipo Edgewise ou tratados com aparelho extrabucal de tração combinada (grupo 2) associado ao mesmo. Metodologia: a amostra consistiu-se de 60 radiografias cefalométricas laterais obtidas nas fases pré-tratamento e pós-tratamento de 30 indivíduos leucodermas, sendo 13 do gênero masculino e 17 do feminino. A idade média dos 15 pacientes do grupo 1, no pré-tratamento, era de 10 anos e 7 meses, e no pós-tratamento era de 13 anos e 9 meses. Os 15 pacientes do grupo 2 apresentavam idade média, no pré-tratamento, de 11 anos e 5 meses e no pós-tratamento a idade média era de 14 anos e 9 meses. As medidas cefalométricas iniciais e finais foram analisadas e comparadas pelo teste t de Student. Resultados e Conclusões: não houve alteração significante no padrão de crescimento facial durante o tratamento em nenhum dos grupos avaliados. Nos pacientes do grupo 2, que possuíam tendência de crescimento vertical (GoGn-SN> 36°), o aparelho extrabucal de tração combinada, mesmo não provocando efeito extrusivo sobre os molares superiores, não foi capaz de diminuir o ângulo do plano mandibular. A maxila apresentou uma restrição no seu deslocamento anterior e verticalmente manteve-se estável. A mandíbula expressou seu crescimento e deslocou-se anteriormente, porém manteve sua inclinação inalterada. A relação maxilomandibular apresentou uma melhora significante com redução sensível do ANB.

Palabras Clave: Classe II esquelética. Aparelhos extrabucais cervical e combinado. Aparelho ortodôntico fixo.

sábado, 23 de noviembre de 2024 10:00