Lucelma Vilela PIERI, Kurt FALTIN JUNIOR, Cristina Lúcia Feijó ORTOLANI, Rolf Marçon FALTIN, Márcia Aparecida Alves de ALMEIDA
Objetivo: este estudo retrospectivo avaliou o crescimento médio da base craniana nos diferentes tipos faciais e de relacionamentos maxilomandibulares ortopédicos. Metodologia: uma amostra aleatória de 300 pacientes brasileiros leucodermas (131 do gênero masculino, 169 do gênero feminino), com idade média inicial de 10 anos e 2 meses (dentadura mista) e final de 14 anos e 8 meses (segundos molares em oclusão) e tempo médio de observação de 4 anos e 5 meses, foi selecionada em uma clínica particular, em São Paulo, Brasil. Havia 118 Classe I, 151 Classe II e 31 Classe III. Todas as 600 radiografias cefalométricas laterais foram obtidas no mesmo aparelho de raios-x. As análises de Ricketts e Schwarz modificadas por Faltin foram usadas. As medidas lineares (Ba-Na, CC-Na e CC-Ba) foram feitas manualmente pelo mesmo examinador em T1 e T2. Os relacionamentos foram estudados juntos e separadamente, considerando tipo facial e gênero. O teste t-pareado e ANOVA foram aplicados. Resultados e Conclusões: o tipo facial retrovertido cresceu significantemente mais em CC-Na na Classe II, sendo a sua correção desfavorável no gênero feminino; com tendência favorável na Classe III e crescimento dentro do esperado na Classe I. O neutrovertido cresceu significantemente mais em CC-Na nas Classes I e II, sendo desfavorável na Classe II; com crescimento eqüitativo de CC-Na e CC-Ba na Classe III e levemente acima do esperado na Classe I. O provertido teve crescimento eqüitativo em todas as Classes, sendo significantemente favorável na Classe II mandibular; com tendência favorável na Classe III e crescimento médio acima do esperado na Classe I.
Palabras Clave: Base craniana crescimento. Tipos faciais. Relacionamento maxilomandibular ortopédico.
sábado, 23 de noviembre de 2024 09:41