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Estudo radiográfico digital indireto do efeito da expansão de maxila cirurgicamente assistida (emca) sobre o septo nasal

Eduardo Sanches GONÇALVES, Diogo Souza Ferreira Rubim de ASSIS, Ana Lúcia Álvares CAPELOZZA, Luiz Casati ALVARES

Introdução: a deficiência transversal da maxila é caracterizada pela atresia maxilar, palato ogival, apinhamento e rotação dos dentes, além da mordida cruzada posterior (uni ou bilateral). O tratamento dos pacientes com esta deficiência consiste no alargamento das bases ósseas maxilares. Nos pacientes com maturidade esquelética, a expansão da maxila é obtida através de procedimentos ortocirúrgicos (conhecidos como expansão de maxila cirurgicamente assistida – EMCA) que podem gerar efeitos sobre a cavidade e sobre o septo nasal. Objetivo: avaliar o comportamento do septo nasal frente aos procedimentos de EMCA. Metodologia: foram avaliadas radiografias cefalométricas em norma póstero-anterior e radiografias oclusais totais de maxila, obtidas pela técnica convencional e posteriormente digitalizadas, de 16 pacientes submetidos à EMCA pela técnica de osteotomia Le Fort I subtotal. As radiografias foram obtidas no período pré-operatório (inicial) e pós-operatório mediato ou ao final da expansão e foram digitalizadas e mensuradas utilizando o programa DIGORA. Foram medidas, ainda, as distâncias entre os dentes (caninos, primeiro pré-molares, segundo pré-molares, primeiros molares e segundos molares). Resultados: após a análise estatística pode-se constatar o aumento das distâncias interdentárias e intermaxilares, além do aumento da largura da porção basal da abertura piriforme e das distâncias entre a parede lateral da porção basal da abertura piriforme e o septo nasal. Conclusão: a EMCA é um procedimento eficaz, capaz de alargar a porção basal da abertura piriforme, que parece não influenciar no posicionamento do septo nasal.

Palabras Clave: Deficiência transversal. Expansão maxilar. Septo nasal.

sábado, 28 de diciembre de 2024 23:44