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Avaliação cefalométrica dos efeitos do aparelho Herbst no tratamento da deficiência mandibular na dentadura permanente

Omar Gabriel da SILVA FILHO, Leopoldino CAPELOZZA FILHO, Karla Tonelli Bicalho CROSARA, Terumi Okada OZAWA

Objetivo: o objetivo do presente estudo cefalométrico retrospectivo consistiu em investigar os efeitos induzidos pelo aparelho Herbst, complementados pela mecânica ortodôntica com aparelho Straight wire e elásticos de Classe II, na correção da má oclusão Classe II, divisão 1, Padrão II, com deficiência mandibular, na dentadura permanente. Metodologia: foram traçadas telerradiografias iniciais (idade média de 12 anos e 10 meses) e finais (idade média de 14 anos e 8 meses) de 18 pacientes, 12 meninos e 6 meninas, para quantificar o comportamento de 12 grandezas cefalométricas representativas da posição sagital das bases apicais, convexidade facial, rotação mandibular e posição sagital dos incisivos superiores e inferiores. O tempo médio de tratamento foi de 22,5 meses, sendo 9,8 meses com o aparelho Herbst e 13 meses com a mecânica ortodôntica subseqüente. Resultados e Conclusões: os resultados registraram: 1) ausência de influência no comportamento da maxila; 2) avanço mandibular; 3) redução na convexidade facial; 4) preservação da inclinação do plano mandibular e 5) presença de compensação dentária, sobretudo nos incisivos inferiores (vestibularização). Reiterase, portanto, o fato de que, mesmo com aparelho ortopédico fixo, é mais previsível e mais fácil obter compensação dentária do que remodelação esquelética na correção ortopédica da deficiência mandibular.

Palabras Clave: Cefalometria. Aparelho Herbst. Má oclusão de Angle Classe I. Ortopedia funcional dos maxilares.

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:28