Leticia Vilaça Willeman BASTOS, Ricardo de Souza TESCH, Odilon Victor DENARDIN
Introdução: o acometimento da ATM por alterações degenerativas e deslocamentos do disco articular demonstrou ser um fator de risco para a identificação de indivíduos com padrões hiperdivergentes de crescimento facial. Objetivos: avaliar diferenças entre as médias encontradas para as variáveis cefalométricas em crianças com DTM articular e grupo controle, nas diferentes classificações sagitais de má oclusão (Classe I, II e III de Angle). Método: foram incluídos crianças e adolescentes com idade máxima de 17 anos, divididos em grupo experimental (n=30) com diagnóstico de DTM articular, segundo o eixo I do RDC/TMD para crianças e adolescentes, igualmente divididos em 3 sub-grupos (n=10) de acordo com a classificação da má oclusão presente e grupo controle (n=30) sem DTM, pareados por gênero, índice de maturidade esquelética vertebral cervical e classificação da má oclusão. Foram traçadas telerradiografias laterais e as estruturas craniofaciais e suas relações foram divididas em: base do crânio, maxila, mandíbula, relações intermaxilares, relações esqueléticas verticais e relações dentárias. As diferenças encontradas entre as médias, para cada uma das variáveis, foram avaliadas pela aplicação do teste estatístico t de Student para amostra independentes. Resultados: o grupo experimental Classe I apresentou S.N.Ar (p=0,05) aumentado, o grupo experimental Classe II apresentou S.N.Ar (p=0,006) e NperpA (p=0,037) diminuídos e S.Ar.Go (p=0,045) aumentados e o grupo experimental Classe III apresentou N.A.P (p=0,045), 1.NB (p=0,001) e 1-NB (p=0,017) aumentados e 1.1 (p=0,004) diminuído, todos em relação aos seus respectivos controles Conclusão: as diferenças foram mais significantes nos pacientes com má oclusão de Classe II e de Classe III.
Palabras Clave: Crescimento facial. DTM. Má oclusão.
sábado, 23 de noviembre de 2024 09:20