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Avaliação microbiológica da contaminação residual em diferentes tipos de alicates ortodônticos após desinfecção com álcool 70%

Alessandre Cícero VENTURELLI, Fernando César TORRES, Renata Rodrigues de ALMEIDA-PEDRIN, Renato Rodrigues de ALMEIDA, Marcio Rodrigues de ALMEIDA, Fernando Pedrin Carvalho FERREIRA

Objetivo: o objetivo deste trabalho foi verificar, por meio de análises microbiológicas, a contaminação de diferentes tipos de alicates ortodônticos (139, Weingart, removedor de bandas e de corte distal) após a lavagem com água e sabão e fricção de álcool 70% por um minuto. Métodos: todos os alicates foram, inicialmente, esterilizados em autoclave durante 20 minutos, a 121ºC e pressão de 1atm. Após o atendimento ortodôntico, os alicates utilizados foram depositados individualmente em recipientes estéreis tipo béquer, fechados com papel kraft e transportados ao laboratório de Microbiologia. Esses alicates foram submetidos, numa primeira etapa, à coleta imediata de microrganismos e à semeadura para contagem de bactérias. Posteriormente, os mesmos alicates foram lavados com água corrente e sabão, e friccionados por um minuto com gaze (esterilizada) embebida em álcool 70% (P/P). Novos testes bacteriológicos foram, então, realizados. Os alicates esterilizados do grupo controle foram submetidos aos mesmos testes bacteriológicos, todavia não haviam sido utilizados na clínica. Resultados: os resultados demonstraram uma grande quantidade e variedade de bactérias residuais após a realização da desinfecção com o álcool 70%. Conclusões: mesmo alicates que não são inseridos na cavidade bucal do paciente, como o 139, mas que são pegos pelo ortodontista, cujas luvas entram em contato com saliva e/ou sangue, devem ser esterilizados, pois somente a desinfecção não é suficiente para impedir a potencial infecciosidade desses instrumentos.

Palabras Clave: Ortodontia. Desinfecção. Esterilização. Microbiologia. Controle de infecção.

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:21