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Avaliação da densidade óssea para instalação de mini-implantes

Marlon Sampaio BORGES, José Nelson MUCHA

Introdução: além da espessura da cortical óssea e a largura dos espaços interradiculares, a densidade óssea é fator primordial para a eficiência dos mini-implantes como recursos de ancoragem. Pretendeu-se avaliar a densidade óssea alveolar e basal maxilar e mandibular, em unidades Hounsfield (HU). Métodos: em onze arquivos de imagens tomográficas computadorizadas Cone-Beam, de indivíduos adultos, foram obtidas 660 medidas da densidade óssea alveolar (corticais vestibular e lingual), osso medular e basal (maxilar e mandibular). Valores foram obtidos através do software Mimics versão 10.01 (Materialise, Bélgica). Resultados: maxila — a densidade da cortical vestibular na faixa de osso alveolar variou de 438 a 948 HU, e a lingual de 680 a 950 HU; já o osso medular variou de 207 a 488 HU. A densidade da cortical vestibular na faixa de osso basal apresentou uma variação de 672 a 1380 HU e o osso medular de 186 a 420 HU. Mandíbula — a variação do osso na cortical vestibular na faixa de osso alveolar foi de 782 a 1610 HU, na cortical lingual alveolar de 610 a 1301 HU, e na medular de 224 a 538 HU. A densidade na área basal foi de 1145 a 1363 HU na cortical vestibular e de 184 a 485 HU na medular. Conclusões: a maior densidade óssea na maxila foi observada entre pré-molares na cortical alveolar vestibular. A tuberosidade maxilar foi a região com menor densidade óssea. A densidade óssea na mandíbula foi maior do que na maxila e observou-se um acréscimo progressivo de anterior para posterior e de alveolar para basal.

Palabras Clave: Densidade óssea. Procedimentos de ancoragem ortodôntica. Ortodontia.

sábado, 23 de noviembre de 2024 06:13