Gustavo Adolfo WATANABE-KANNO, Jorge ABRÃO
Objetivo: definir e comparar os números e tipos de contatos oclusais em máxima intercuspidação. Métodos: a pesquisa consistiu na análise clínica e fotográfica dos contatos oclusais em máxima intercuspidação, de 26 pacientes, com idade média entre 12 e 18 anos, ao início do tratamento ortodôntico. Os pacientes foram diagnosticados e agrupados em 13 com má oclusão Classe I e 13 com má oclusão Classe II divisão 1ª. Após análise, os contatos oclusais foram classificados segundo os critérios estabelecidos como: tripodismo, bipodismo, monopodismo, cúspide a uma crista marginal, cúspide a duas cristas marginais, ponta de cúspide a plano inclinado oposto, superfície a superfície e topo a topo. Resultados: o número médio de contatos oclusais por paciente na má oclusão Classe I foi de 43,38 e na má oclusão Classe II-1 de 44,38, sendo essa diferença estatisticamente não significativa (p>.05). Conclusão: após esse estudo podemos afirmar que entre uma má oclusão Classe I e Classe II-1 de Angle, existe uma diversidade de fatores que influenciam no número de contatos oclusais. Não existindo uma padronização dos tipos de contatos oclusais de acordo com as más oclusões estudadas. Uma adequada seleção de um padrão cúspide-fossa ou cúspide-crista marginal e a sua localização nos dentes, pode ser modificada de acordo com as exigências de cada caso individualmente. A existência de contatos oclusais adequados permite uma correta distribuição de forças mastigatórias, promovendo saúde periodontal.
Palabras Clave: Oclusão dentária. Má oclusão. Ortodontia.
Cómo citar: Watanabe-Kanno GA, Abrão J. Estudo do número de contatos oclusais na posição de máxima intercuspidação, ao início do tratamento ortodôntico, em pacientes com má oclusão Classe I e Classe II Divisão 1 de Angle. Dental Press J Orthod. 2012 Jan-Feb;17(1):138-47.
sábado, 28 de diciembre de 2024 06:12