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O padrão esquelético está mesmo correlacionado ao grau de obstrução da adenoide?

Murilo Fernando Neuppmann FERES, Tomas Salomão MUNIZ, Saulo Henrique de ANDRADE, Maurilo de Mello LEMOS, Shirley Shizue Nagata PIGNATARI

Objetivo: a presente pesquisa teve como objetivo comparar o padrão cefalométrico de crianças com e sem obstrução da adenoide. Métodos: a amostra consistiu de 100 crianças, com idades entre 4 e 14 anos, de ambos os sexos, submetidas a exames cefalométricos para a avaliação de variáveis cefalométricas horizontais e verticais. A amostra também foi submetida à nasofibroendoscopia, por meio da qual o grau de obstrução da adenoide foi objetivamente aferido. Resultados: os pacientes avaliados demonstraram tendência ao crescimento vertical acentuado, ao perfil convexo e à retrusão mandibular. No entanto, não houve diferenças entre pacientes portadores e não portadores de obstrução, em relação a todas as variáveis cefalométricas. As correlações estabelecidas entre os parâmetros esqueléticos e os percentuais de hipertrofia foram baixas ou não significativas. Conclusões: os resultados sugerem que padrões faciais específicos, tais como Classe II e hiperdivergência, parecem não estar associados à hipertrofia da adenoide.

Palabras Clave: Respiração bucal. Diagnóstico. Má oclusão de Angle Classe II.

Cómo citar: Feres MFN, Muniz TS, Andrade SH, Lemos MM, Pignatari SSN. Craniofacial skeletal pattern: is it really correlated with the degree of adenoid obstruction? Dental Press J Orthod. 2015 July-Aug;20(4):68-75. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2176-9451.20.4.068-075.oar

sábado, 23 de noviembre de 2024 05:34