Camila de S. DARDENGO, Luciana Q. P. FERNANDES, Jonas CAPELLI JÚNIOR
Introdução: a extração dentária com finalidade ortodôntica é debatida há mais de 100 anos, oscilando entre períodos nos quais foi amplamente utilizada e períodos, como os atuais, onde outros métodos são utilizados visando evitar as extrações dentárias. Objetivo: analisar a frequência de extrações dentárias, entre os anos de 1980 e 2011, na Clínica de Especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Métodos: foram avaliadas as documentações ortodônticas de 1484 pacientes. A frequência de extrações foi avaliada em relação ao sexo, à classificação de Angle, às combinações de extração e ao período de início do tratamento ortodôntico. Utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a correlação entre as variáveis, e o teste qui-quadrado para tendência para avaliar a frequência de extração ao longo dos anos. Resultados e Conclusão: houve uma redução de aproximadamente 20% na frequência de tratamentos ortodônticos com extrações dentárias ao longo de 32 anos. Os dentes mais extraídos foram os quatro primeiros pré-molares. Os pacientes portadores da má oclusão de Classe I apresentaram menos tratamentos com extrações, enquanto os pacientes com Classe II apresentaram maior número de tratamentos com extração. Não houve diferenças estatisticamente significativas com relação ao sexo.
Palabras Clave: Tratamento ortodôntico. Extração. Frequência.
Cómo citar: Dardengo CS, Fernandes LQP, Capelli Júnior J. Frequency of orthodontic extraction. Dental Press J Orthod. 2016 Jan-Feb;21(1):54-9. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2177-6709.21.1.054-059.oar
sábado, 23 de noviembre de 2024 05:39