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Avaliação 3D das alterações transversais dentoalveolares e do comprimento radicular do primeiro molar superior permanente após expansão rápida ou lenta da maxila em crianças

Helder Baldi JACOB, Gerson Luiz Ulema RIBEIRO, Jeryl D. ENGLISH, Juliana da Silva PEREIRA, Mauricio BRUNETTO

Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo clínico randomizado comparando os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) e da expansão lenta da maxila (ELM). O comprimento radicular do primeiro molar superior permanente e o deslocamento dentro do alvéolo foram estudados por meio de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Métodos: pacientes com deficiência maxilar transversal e faixa etária entre 7 e 10 anos foram incluídos no estudo. As crianças foram distribuídas em dois grupos: ERM (19 indivíduos com idade média de 8,60 anos) e ELM (13 indivíduos com idade média de 8,70 anos). Em ambos os grupos foi utilizado o aparelho expansor tipo Haas. Resultados: a cortical vestibular, a espessura do osso vestibular e a largura dentoalveolar sofreram redução nos dois grupos. No grupo ERM, a maior redução foi relacionada com a espessura do osso distal (1,26 mm), seguida pela espessura do osso mesial (1,09 mm), largura alveolar (0,57 mm) e, finalmente, pela cortical vestibular (0,19 mm). Já no grupo ELM, a espessura do osso mesial apresentou maiores valores de redução (0,87 mm), enquanto a cortical vestibular teve a menor redução (0,22 mm). A espessura do osso lingual aumentou nos dois grupos, sendo 0,56 mm no grupo ERM e 0,42 mm no grupo ELM. A raiz mesial aumentou significativamente nos grupos ERM (0,52 mm) e ELM (0,40 mm) — possivelmente, em função da rizogênese incompleta ainda em T1 (antes da instalação do aparelho). Conclusões: a expansão maxilar (ERM e ELM) não interrompe a formação ou leva à reabsorção radicular nos primeiros molares permanentes de pacientes jovens. Embora discretamente maiores no grupo ERM, as modificações na espessura do osso vestibular e lingual demonstradas pelos protocolos de ativação não apresentam diferenças significativas. O grupo ERM apresentou alterações semelhantes ao grupo ELM, em relação à cortical óssea vestibular.

Palabras Clave: Expansão maxilar. Reabsorção radicular. Tomografia computadorizada de feixe cônico.

Cómo citar: Jacob HB, Ribeiro GLU, English JD, Pereira JS, Brunetto M. A 3-D evaluation of transverse dentoalveolar changes and maxillary first molar root length after rapid or slow maxillary expansion in children. Dental Press J Orthod. 2019 May-June;24(3):79-87. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-6709.24.3.079-087.oar

domingo, 28 de abril de 2024 02:17