Endo

Reparação pulpar: a reconstrução se faz com tecido de granulação; a polpa repara-se, e não regenera-se!

Alberto consolaro, Renata Bianco Consolaro

O presente trabalho tem como objetivo explicitar, de forma sequencial e integrada, a biologia pulpar e sua aplicabilidade clínica na compreensão do reparo pulpar após os procedimentos operatórios na região coronária, assim como nos tecidos apicais. Também tem o objetivo de fundamentar a influência na escolha da técnica, do momento mais oportuno para a intervenção e do material a ser utilizado. O complexo dentinopulpar representa uma estrutura única no corpo humano, com características muito específicas. As lesões pulpares são comuns na clínica e seu reparo envolve sua reorganização com nova produção de matriz, formando barreiras de tecido mineralizado e nova camada odontoblástica. O padrão morfológico da dentina neoformada pode ser identificado por vários nomes, entre os quais, dentina terciária. Tão importante quanto as lesões pulpares coronárias e apicais a serem reparadas, são as situações em que se almeja conseguir o reparo em dentes com rizogênese incompleta e formação radicular complementar. A biologia pulpar e suas implicações no reparo pulpar interessam a todas as especialidades, pois influenciam na determinação do prognóstico de cada caso clínico.

Palabras Clave: Polpa dentária. Reparo pulpar. Rizogênese incompleta. Dentina.

Cómo citar: Consolaro A, Consolaro RB. Pulp repair: The reconstruction is done with granulation tissue — the pulp repairs itself, and does not regenerate itself! Dental Press Endod. 2013 Jan-Apr;3(1):9-42.

sábado, 23 de noviembre de 2024 02:17