|Luciana Manzotti|Renata Corrêa Pascotto|
Avaliou-se clinicamente, o desempenho de duas resinas compostas universais, Z100 e Z250, quanto a: cor, descoloração marginal, forma anatômica, integridade marginal, cárie secundária e sensibilidade pós-operatória. Foram selecionados 30 pacientes na Clínica Odontológica da Universidade Estadual de Maringá, portadores de pelo menos 2 lesões cariosas proximais em dentes posteriores ou 2 restaurações de Classe II que necessitassem de substituição, sendo cada restauração confeccionada com uma das resinas, totalizando 60 restaurações. As avaliações foram realizadas, pelo método direto e fotografadas no “baseline” (sessão de polimento das restaurações), aos 6 meses, 1 ano e 2 anos depois de confeccionadas as restaurações. Cada item recebeu um escore em 3 níveis: bom (0), aceitável (1) e inaceitável (2). Somente para cárie secundária foram considerados 2 níveis: ausente (0) e presente (1). Os dados coletados foram analisados empregando-se o teste de Mantel-Haenszel e o teste de Fisher. No período de acompanhamento de 2 anos, retornaram 26 pacientes, ou seja, 52 restaurações (86,67%) da amostra total foram avaliadas. Os critérios que apresentaram alteração foram: cor, descoloração marginal, forma anatômica e integridade marginal. Todas as alterações que ocorreram foram clinicamente aceitáveis (escore 1) e nenhuma das restaurações avaliadas obteve escore 2. Assim sendo, as resinas compostas Z100 e Z250 apresentaram bom desempenho clínico quando utilizadas para a confecção de restaurações posteriores Classe II no período de avaliação de 2 anos.
Palabras Clave: |Resina composta|Avaliação clínica|Restauração posterior Classe II|
sábado, 28 de diciembre de 2024 23:18